sexta-feira, 18 de abril de 2014

duas leituras



O poema - como toda arte -, quando içado, lançado, torna-se uma coisa outra, margens outras, um objeto de múltiplas camadas que se dão a desfolhar a cada olhar. A cada leitura o poema é transfigurado, é outro. E assim será sempre o poema, de quem o lança, nele se lança e pende e funda e re-cria. E o deserto e os tambores, deserto e tambores aqui, é de Carlos Augusto Lima, na Revista Pessoa;

E Cândido Rolim, na Germina - Revista de Literatura & Arte

Gracias, chiquitos, por se deitarem à poesia e dar as mãos a 'tudo que não pode ser dito/ que se perde'.

0 comentários: