[Para Fernando Monteiro] 
Este pedaço de pedra em minhas mãos já foi a Acrópole
Este pedaço de pedra em minhas mãos já foi a Acrópole
e  já foi uma ideia de viagem, um mistério do velho Elêusis, um nome 
de poeta e de outro poeta, careca – como nunca grego - 
[e grego, primo do primeiro poeta.
[e grego, primo do primeiro poeta.
Ouvi da pedra: é penteliana, mas já não digo 
das brincadeiras que se faz com nomes, entre o 
Agora, o Beijo e o Pentélico.
Este pedaço de pedra assassinou muitas gentes em suas passadas
e o faz agora, mas muito doce, com os meus olhos
cascalhos que despedaçam ou um lobo convertido em pedra.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 comentários:
pedras poetam
apenas o peso de suas verdades
já as mãos
essas não
abs
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