Enquanto cai a neve
ela chora sua cor.
Com nacos de tijolos
arrancados da parede
esfrega-os na pele até
ser encarnada
como os brancos, horas
sob o sol a pino.
Chora, feliz:
quando estancar o
sangue não
sobrará essa cor de
menino carvoêro
[o professor disse que
essa é a pior
forma de energia, e
esses meninos
escravos sem dono]
será apenas ela, quase como
quase
todas suas bonecas.
1 comentários:
eu me amarrei no título do poema
cheiro
Postar um comentário