pussykill
aquele que não me
menciona
homenzinho dos idos
sonhos
carnais
- pança, to sem grana, pára com isso
tão engraçadinho
o via sob a maresia,
debaixo
das ondas, atrás do
copo de cerveja
- chama aquela sua
amiga. eu dou o pó, vocês boca, mãos e cu
gostava de me
desaparecer até que ligasse
desaparecia eu, ele
ele o fazia e eu
imaginava
suas festas e aventuras
como quando
agonizava seus risinhos
enquanto fazia sexo
morno com as moças
estranhíssimas tão
mínimas, pelo computador
e lhes repetia minhas
delicadezas e me devolvia
seu enfado e
frustrações.
o cria.
até que ele me disse
- você devia fazer
exercícios para deixar de fumar.
como saída da caverna,
um disparo:
e você, homenzinho,
exercícios de expandir o cérebro.
aquele que não me
menciona
foice, cinzas, au
revoir.
4 comentários:
muito interessante. às vezes me prendo demais na linguagem, mas não dá pra não captar o sentimento, esse tiro de escopeta na região do "baixo meretrício" do seu texto-poema-crônica-conto-romancedebolso e bolsa.
tadim do muso.
as histórias se vestem de prosas e poesias, brincam com as palavras e com os palavrões do verbo e dos seres, expandem-se nos cérebros, encontram lugares neles e ainda assim nos dizem au revoir!
beijo
Lelena
Big Bang, homenzinho!
PoemAço!
caralho; genial!
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